Pontos turísticos de Rio Grande:

Balneário Cassino:

Cassino, um dos principais balneários do Rio Grande do Sul, faz parte do município do Rio Grande, e distancia-se 22 km do centro da cidade.
A grande atração do Balneário Cassino é sem dúvida a praia oceânica com 254 km de areia branca e fina que forma a maior praia contínua da América do Sul, também conhecida como a maior praia do mundo (Guiness Book).
Nessa praia onde os veículos podem estacionar junto ao mar e percorrer toda a sua extensão, existem inúmeras atrações que proporcionam lazer e entretenimento aos visitantes. Entre elas, destacam-se as caminhadas junto à orla marítima, observação de aves migratórias e animais marinhos, visitação da passarela ecológica junto às dunas preservadas e ao monumento à Iemanjá. Mas, certamente o maior atrativo da Praia do Cassino e de toda a Zona Sul do Rio Grande do Sul são os molhes da barra, considerados uma das maiores obras de Engenharia do século XX e que têm a função de manter constante a profundidade do canal para a navegação, além de servir também como quebra-mar. O visitante pode realizar um emocionante passeio de vagonetas, veículos levados pelo vento e que deslizam sobre trilhos, adentrando 4 km o oceano Atlântico ou realizar passeios de barcos para conhecer o refúgio dos lobos e leões marinhos.

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Molhes da Barra

Os molhes são constituídos por dois quebra-mares construídos com gigantescas pedras que avançam 4 km no Oceano Atlântico. Um deles está localizado no município de Rio Grande e o outro em São José do Norte.
Além de essencial para a navegação, a obra é hoje um dos maiores atrativos turísticos da Zona Sul do Estado. Nela os turistas e visitantes podem realizar um inesquecível e emocionante passeio de vagonetas, adentrando o oceano. As vagonetas são carrinhos movidos à vela, que deslizam sobre trilhos, controlados por trabalhadores conhecidos como vagoneteiros. Os molhes da barra são conhecidos também como local de pesca e por abrigar o refúgio dos lobos e leões marinhos.
Obs: Horário de funcionamento das vagonetas: das 7h30min às 18h diariamente, menos em dias de chuva.

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Histórico da Cidade de Rio Grande

Município mais antigo do Estado, mantém nas ruas e avenidas belos prédios e monumentos, típicos da arquitetura portuguesa do século passado, com toques de outras culturas que também fizeram parte da formação da cidade. Enquanto o centro da cidade é tipicamente português, em sua entrada, por exemplo, está ainda o único sítio urbano característico da época de industrialização do Estado - a fábrica e vila Rheingantz, grupo alemão que construiu indústria têxtil, e também escola, creche e casas para diretores e funcionários, cada grupo com características arquitetônicas diferenciadas.

Além do aspecto físico da cidade e seus prédios, a gastronomia também lembra a colonização portuguesa (açoriana principalmente) e a vocação marítima de Rio Grande. Frutos do mar e a bebida típica, a "jerupiga", ou "jurupiga", uma espécie de vinho alicorado, feito artesanalmente na Ilha dos Marinheiros, atraem cada vez maior número de visitantes.

Uma península no extremo Sul do Brasil, Rio Grande é privilegiada pela natureza. Possui a maior praia do mundo em extensão (Cassino - 245km, segundo o livro Guinness de Recordes), lagoas, uma reserva ecológica (Taim), com 32 mil hectares e uma infinidade de animais silvestres. Os Molhes da Barra, obra de engenharia marítima reconhecida em todo o mundo, são uma vitória do homem sobre as condições naturais e uma grande atração turística. A zona rural, os museus e o pôr-do-sol diante das águas que circundam a cidade fazem de Rio Grande um marco em qualquer viagem.

Histórico
A colonização tardia do extremo Sul do Brasil se justifica por algumas dificuldades, para a época: uma pequena ponta de terra, avançando ao mar, costa arenosa e retilínea, grandes dunas de areia, banhados, vegetação pobre com algumas árvores, muitas macegas e ventos constantes que criavam nuvens de finas areias, eram apenas alguns dos obstáculos a serem transpostos. Em 1680, com a fundação da Colônia de Sacramento, Portugal quis assegurar e demarcar seu limite Sul, à margem esquerda do Prata. Estas delimitações geraram grandes conflitos entre as coroas de Portugal e Espanha.

O único atrativo que a região apresentava era um canal que poderia vir a ser um grande porto, sendo este canal a única ligação entre as rotas de navegação marítima e interior do Estado, desde Laguna, em Santa Catarina, até o Rio da Prata, na República Oriental do Uruguai.

Esta posição estratégica levou Portugal a lutar pela conquista da região, e em 19 de fevereiro de 1737, ocorreu o desembarque do brigadeiro José da Silva Paes, tendo origem a formação da vila que viria a ser Cidade do Rio Grande, com a construção do Forte Jesus Maria José. Vencendo as dificuldades, Silva Paes conseguiu plantar na costa do Atlântico o marco inicial do Estado gaúcho. A Vila do Rio Grande de São Pedro foi elevada à categoria de Cidade em 27 de junho de 1835, pela Lei Provincial º 05.

Em seu processo histórico, Rio Grande registra a presença açoriana como colonizador/fundador (século XVIII) e, mais tarde (1824), foi alvo da imigração alemã, italiana e polonesa, entre outras. O interesse destas migrações voltava-se para o "porto marítimo", o qual é sempre visto como pólo de atração de pessoas em busca de novas perspectivas de vida. Assim, o Porto do Rio Grande serviu de base para os colonizadores como ponto geo-político estratégico na luta contra os espanhóis, e de ponto comercial importante, por onde eram comercializadas mercadorias, as quais renovavam o imigrante de idéias e esperanças.


População
182 mil habitantes (censo 2000).

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Praca Xavier ferreira

A praça é em estilo neoclássico. Nela se encontram o chafariz da Cia. Hidráulica Rio-Grandense, procedente da Inglaterra, a coluna comemorativa à Libertação dos Escravos, o monumento à Mãe, os arbustos em forma de animais e objetos, a Carta-Testamento do presidente Getúlio Vargas e o monumento ao Brigadeiro José da Silva Paes, fundador da cidade.
Ruas Marechal Floriano, General Osório, Andradas e General Neto

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Praça Tamandaré

É considerada a maior praça do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Nesta praça de recantos de grande beleza, lagos e diversas pontes, o visitante poderá apreciar um chafariz em estilo inglês e várias obras de arte como a escultura do jornaleiro e a imagem de Jesus no lago, ambas do artista rio-grandino Érico Gobi; a escultura da mulher com o jarro, e de Napoleão Bonaparte. Poderá conhecer o monumento túmulo de Bento Gonçalves, herói da Revolução Farroupilha, de autoria do escultor português Teixeira Lopes e inaugurada em 1909. Poderá ainda visitar o monumento a Tamandaré e o mini-zoo.
Ruas 24 de Maio, General Neto, Luis Loréa e General Vitorino

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Prefeitura Municipal

O prédio construído inicialmente em estilo colonial, pertenceu ao comendador Antônio da Silvia Ferreira Tigre. No início do século XX, recebeu um tratamento neo-clássico, e passou a abrigar a Intendência Municipal. A edificação erigida no Centro da cidade do Rio Grande, mantém até os dias de hoje, os detalhes do estilo neo-clássico, identificando o poder municipal da cidade.

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Prédio da Alfandega

O prédio da antiga alfândega da cidade do Rio Grande é o mais belo e vasto prédio em arquitetura neoclássica existente no município. A edificação de grande importância arquitetônica e histórica foi construída em 1804 a mando do Imperador D. Pedro II para administrar as rendas públicas desta então província e que eram dirigidas por um comissário de mostras, cujas contas eram prestadas à Provedoria da Fazenda Real do Rio de Janeiro.
Nas décadas de 70 e 80, o prédio passou por obras de restauro. Estão instalados em suas dependências, hoje, a Receita Federal e o Museu Histórico da Cidade do Rio Grande.

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Pórtico da Cidade

O pórtico da Cidade do Rio Grande foi construído em 1950 no formato de uma máquina de costura, representando as grandes industrias têxteis de Rio Grande em décadas passadas. Sua localização é a mesma onde, no século XVII, existia um portão da entrada da cidade.

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Porto:

11 , 11.1 Rincão da Cebola

12 Museu Oceanográfico
Museu Oceanográfico “Prof. Eliézer de Carvalho Rios” deu origem ao complexo de museus e centros associados da Fundação Universidade do Rio Grande, atualmente constituído pelo Museu Antártico, o Museu Náutico, o Eco-Museu da Ilha da Pólvora, o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM) e o Centro de Educação e Formação Ambiental Marinha (CEFAM).
Endereço: Rua Heitor Perdigão, 10
Telefones: (53) 3232.9107 / (53) 3231.3496
Funcionamento: de terça a domingo das 9h às 11h30min e das 14h às 17h30min

14. Museu Cidade de rio grande
Contém objetos relativos à pré-história e à história do município, das indústrias, do comércio, e de uso pessoal, como vestuário e mobiliário pertencente a várias famílias de Rio Grande e que retratam épocas distintas.
Endereço: Rua Riachuelo, s/n
Telefone: (53) 3232.6111
Funcionamento: de terça a domingo das 9h às 17h30min

15.Museu da Comunicação "Rodolfo Martensen"
O Museu de Comunicação Rodolfo Martensen busca resgatar a memória da comunicação em suas diferentes vertentes. Coleções de discos, aparelhos de rádio e equipamentos de TV são alguns dos objetos do acervo. Muitas curiosidades do rádio estão documentadas em seu acervo. A coleção de aparelhos de rádio impressiona pela diversidade. São diversos modelos de diferentes épocas do século XX. Alguns inclusive em perfeito funcionamento. Toda história do rádio pode ser acompanhada através de peças significativas que estão no museu.
Endereço: Luis Loréa, 261
Telefone: (53) 3232.8968
Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 14h às 17h

16.Museu Coleção Arte Sacra e Capela São Francisco
Formado no início por cerca de 200 peças, na sua maioria doadas pela própria Mitra, o acervo do Museu Sacro, como é conhecido na cidade, conta hoje com aproximadamente 2,5 mil peças.
Entre as suas preciosidades destaca-se a imagem de São Francisco de Assis, do século XVIII, em madeira policromada e com estilo barroco legítimo, restaurada recentemente. Também é importante destacar a existência de vários livros de registro da Colônia de Sacramento; ostensórios, resplendores e cálices de ouro, prata e pedras preciosas; crucifixos de jacarandá; moveis de devoção remanescentes dos séculos passados; e livros sagrados, como bíblias, livros de oração e missais.
Endereço: Rua Marechal Floriano s/n
Telefone: (53) 3231.1457
Funcionamento: de terça a domingo das 9h às 11h30min e das 14h às 17h30min

17.Museu náutico
O Museu Náutico está instalado no armazém 4 do Porto Velho, junto ao Centro Histórico. Destaca a Cidade do Rio Grande como uma cidade histórica e marítima, além de realçar a íntima relação do município com o mar e com o estuário da Lagoa (laguna) dos Pratos.
O Museu Náutico tem por finalidade também resgatar, preservar e divulgar a cultura e o conhecimento náutico local, valorizar o trabalho humano vinculado à atividade náutica e dignificar aqueles que vivem do mar.
O acervo do museu dispõe de embarcações, equipamentos de navegação, pesca e sinalização náutica, mapas e maquetes de acordo com os modernos princípios da museologia.

Endereço: Rua Riachuelo, s/n
Funcionamento: de sexta a domingo das 14h às 17h30min


18. Canalete
Este canalete corta a cidade de um lado a outro no sentido transversal. É bastante freqüentado principalmente nos finais de tarde por aqueles que fazem dele seu ponto de encontro para conversar, caminhar ou simplesmente sentar em um dos bancos distribuídos por toda sua extensão.

19. Igreja Matriz São Pedro
A provisão de 6 de agosto de 1736, da Diocese do Rio de Janeiro, criou a primeira Paróquia no atual território do Rio Grande do Sul.
A igreja mais antiga de colonização portuguesa desde Laguna – SC até Montevidéu, no Uruguai, é a atual Catedral de São Pedro construída em 1755. Em 1938 foi tomabada pelo Governo Federal. Em 1972 a Matriz é elevada à Catedral e, com a instalação da Diocese do Rio Grande, foi Dom Frederico Didonet designado seu primeiro bispo. Em 1997 seu prédio foi totalmente restaurado. No seu interior encontramos verdadeiras relíquias da arte sacra dos séculos XVIII e XIX.
O prédio é em estilo barroco colonial português.

20.Mercado Municipal

21.Travessia Rio Grande –São José do Norte

22 Doca do mercado

A Doca do Mercado, localizada no centro histórico junto ao Canal do Rio Grande (Lagoa dos Patos), está integrada ao cais municipal e tem esse nome por servir principalmente ao Mercado Público. Nela atracam os barcos que vêm das Ilhas dos Marinheiros, da Torotama e do Leonídio com produtos hortigranjeiros.
Junto à doca está construída a chamada banca do peixe com cobertura de telhas coloniais sustentada por colunas da ordem toscana e com algumas argolas para esticar as lonas que protegiam o pescado dos raios do sol.

23 Estação Ecológica do Taim
A Estação Ecológica do Taim, localizada no extremo sul do Brasil, foi criada em junho de 1979, ocupando uma área de 34.000 hectares (70% no município de Santa Vitória do Palmar e 30% em Rio Grande).
Sua finalidade é a preservação de um grande viveiro natural de animais e vegetais distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. Na região são encontradas flora e fauna nativas abundantes.
O Taim é um importante berçário das aves migratórias. Algumas viajam milhares de quilômetros, provenientes da região Ártica ou Antártida.
Além das aves, este ambiente favorável abriga a maior variação de mamíferos do Brasil.
Encontramos, na Estação Ecológica do Taim, várias espécies de animais como: capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachá, garça vaqueira, entre outras.
Conhecer e ajudar a preservar o Taim, é garantir a sobrevivência do ambiente e das espécies, legando às gerações futuras um ecossistema de inestimável valor científico, econômico e social.

Texto: Divulgação Prefeitura de Rio Grande
Fotos: Mauren da Silva Rodrigues